O POETA E O PÁSSARO
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Como se sente triste um pássaro
Na gaiola
Pois a sua alegria é bater asas
E ir embora
E voar pelas florestas
Como se sente triste um Poeta
Sem a sua musa
E uma paixão renovada a cada instante
Pois que o Poeta é assim
Meio que inconstante
Um Poeta não tem uma musa definida
E nem precisas de regras fixas
Um Poeta precisa de beleza
E um bom motivo para se inspirar
Um Poeta precisa Amar
Deixem que o Poeta siga a sua estrada !
E não se sinta como um pássaro
Preso na gaiola
Que anseia pela liberdade l´´a de fora
E quer bater asas e ir embora
Impor regras ao Poeta é limitar-lhe
A imaginação
Impor a barreira de uma musa única
E definida – é ferir-lhe o coração
Assim como um pássaro que fica muito
Tempo- preso na gaiola
E depois de solto requer a necessidade
De reaprender o vôo
Um poeta censurado em sua sensibilidade
E encarcerado em seus sentimentos
Perde o fio que o liga à Inspiração
Como a música está para o compasso
O Poeta precisa de paixão
Como a música está para o compasso
O Poeta está para a liberdade e para emoção
Autor: João Moreira dos Santos.
Salvador, 18/03/2000
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