quinta-feira, 25 de setembro de 2008

RAUL SEIXAS




Raul...Raul... Raul...

Nome sonante e melódico

Quem não tem orgulho de pronunciá-lo?

Havia em Raul

Tanta musicalidade quanto

autenticidade

Em igual dose

NUNCA acerba

E leia-se acêrba como se tivesse acento circunflexo

E acérrimo eras tu na tua paixão pela cantoria

Na tua arte de compor consistente

letras musicais.

Para acertar com socos no estômago

Os que cerceavam as liberdades individuais

Sem desmerecer o best-seller

Paulo Coelho, porém este não

Tem autenticidade que tinha aquele.

E tome no sentido que quiser tomar.

Raul era e foi coerente com os

Seus princípios estéticos

Não desvirtuou os seus princípios

Para se render ao culto de uma

arte puramente mercadológica

E que por isso mesmo entranhada

E feita a reducionismo temático

e estilísticos.

Raul era ele mesmo indomável

A qualquer coisa torpe ou

Mesquinha

Infenso às dissimulações estéticas

Infenso aos estratagemas e ardis.

Foi, provavelmente, um dos caras

Mais humanos deste planeta

E a sua História de vida fala por si só

“Maluco Beleza “de beleza “cuca” e

grandiosa alma

Oh! Raul! Quando estiver próximo

O meu fim

E antes mesmo que o tédio

E o niilismo da existência

Pesem sobre mim...

Ajuda-me a pegar

A cauda do cometa

E viajar contigo por esse

grandioso e monumental

UNIVERSO


Autor: João Moreira dos Santos.

Salvador, 05/09/2008

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